Os portugueses não vão desistir de lutar contra a política de direita
A mensagem que acabámos de ouvir foi uma mensagem de propaganda do Governo em que o Primeiro-ministro volta a tentar alijar responsabilidades da situação em que o país se encontra.
O Primeiro-ministro quer escudando-se na crise internacional, quer invocando as situações difíceis de outros povos, quer ainda referindo-se aos ataques dos especuladores financeiros, a que chama “crise de confiança dos mercados internacionais”, perante os quais tem tido uma posição de total capitulação.
A poucos dias de se iniciar a aplicação do Orçamento do estado para 2011 - com o corte de salários,o corte de prestações como o subsídio de desemprego, o subsídio social de desemprego ou o abono de família, com o congelamento das pensões, mesmo das mais baixas, com o aumento generalizado do custo de vida, através do aumento do IVA do preço dos combustíves e da electricidade e de outros bens essenciais - o primeiro-ministro insiste em dizer que este é o único caminho, quando na verdade é apenas a continuação de uma política de favorecimento dos mais ricos e poderosos perante o aumento das desigualdades e o afundamento económico do país.
Nesta mensagem não houve uma palavra para o desemprego, que afecta tantas famílias portuguesas e que vai continuar a aumentar no próximo ano, fruto em boa parte da política económica seguida. Mas o primeiro-ministro referiu-se ainda, com hipocrisia, ao que chamou entendimento para o aumento do salário mínimo, que na realidade não é mais do que um adiamento do salário mínimo de 500 euros já a 1 de Janeiro como estava acordado desde 2006, um verdadeiro roubo de 15 euros aos trabalhadores com as mais baixas remunerações, pactuado entre o governo, as organizações patronais e a UGT.
Um roubo que é feito ao mesmo tempo que se permite a não tributação dos dividendos distribuídos pela PT e por outras grandes empresas, ou a manutenção de uma baixa taxa de imposto efectivamente cobrado à banca.
O primeiro-ministro pede que os portugueses não desistam. Nós apelamos a que os portugueses não desistam de facto, mas de lutar contra esta política e contra as medidas que são a causa do agravamento da situação económica e social do país.
Fuente: Avante/PrensaPopularSolidaria
http://prensapopular-comunistasmiranda.blogspot.com/
Correo: pcvmirandasrp@gmail.com
A mensagem que acabámos de ouvir foi uma mensagem de propaganda do Governo em que o Primeiro-ministro volta a tentar alijar responsabilidades da situação em que o país se encontra.
O Primeiro-ministro quer escudando-se na crise internacional, quer invocando as situações difíceis de outros povos, quer ainda referindo-se aos ataques dos especuladores financeiros, a que chama “crise de confiança dos mercados internacionais”, perante os quais tem tido uma posição de total capitulação.
A poucos dias de se iniciar a aplicação do Orçamento do estado para 2011 - com o corte de salários,o corte de prestações como o subsídio de desemprego, o subsídio social de desemprego ou o abono de família, com o congelamento das pensões, mesmo das mais baixas, com o aumento generalizado do custo de vida, através do aumento do IVA do preço dos combustíves e da electricidade e de outros bens essenciais - o primeiro-ministro insiste em dizer que este é o único caminho, quando na verdade é apenas a continuação de uma política de favorecimento dos mais ricos e poderosos perante o aumento das desigualdades e o afundamento económico do país.
Nesta mensagem não houve uma palavra para o desemprego, que afecta tantas famílias portuguesas e que vai continuar a aumentar no próximo ano, fruto em boa parte da política económica seguida. Mas o primeiro-ministro referiu-se ainda, com hipocrisia, ao que chamou entendimento para o aumento do salário mínimo, que na realidade não é mais do que um adiamento do salário mínimo de 500 euros já a 1 de Janeiro como estava acordado desde 2006, um verdadeiro roubo de 15 euros aos trabalhadores com as mais baixas remunerações, pactuado entre o governo, as organizações patronais e a UGT.
Um roubo que é feito ao mesmo tempo que se permite a não tributação dos dividendos distribuídos pela PT e por outras grandes empresas, ou a manutenção de uma baixa taxa de imposto efectivamente cobrado à banca.
O primeiro-ministro pede que os portugueses não desistam. Nós apelamos a que os portugueses não desistam de facto, mas de lutar contra esta política e contra as medidas que são a causa do agravamento da situação económica e social do país.
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